Assistir ao crescimento e desenvolvimento do Francisco é algo de inexplicável. Como pai (babado) é uma sensação única em que as palavras não conseguem descrever com exatidão a dimensão daquilo que se sente. Está enorme. Aqui há tempos fomos a uma loja de bricolage e na hora de pagar, por brincadeira a Ana colocou-o no balcão junto com os artigos e a menina da caixa disse: "Olá bebé, quantos aninhos tens?" à qual nós respondemos: "Anos?! ele tem nove meses!". Muito admirada chamou uma colega e disse: " Oh...não sei quantas, olha aqui, nove meses!". É muito bom ver a admiração das pessoas na rua com a simpatia dele, com o tamanho, com a sua boa disposição!
Ao nível do desenvolvimento as surpresas são quase diárias. Começou por algo muito simples ao qual a "avó" Mina começou a chamar de "burrinha velha" e que não é nada mais nada menos que um franzir de nariz e "fungar" ao mesmo tempo que pelo simples dizer adeus (que ainda hoje só diz quando bem lhe apecete e não quando as pessoas lhe dizem adeus - só depois de virar costas é que diz - é com cada vergonha que passamos).
No outro dia estava a vesti-lo para dormir e comecei a cantar uma canção de que ele gosta muito e do nada começou a bater palmas. Já tinhamos deixado de insistir para ele aprender para não o pressionar. Pensei que teria sido um acto irreflectido, mas não, na noite seguinte, estava eu no Algarve em trabalho quando a Ana me ligou a dizer que já batia palminhas. Fiquei tão contente!
Agora já só quer andar a caminhar agarrado a nós e chama cão a tudo e todos. O nossos cães cá em casa miam! :D
Claro que a primeira palavra que disse não foi cão, mas sim aquela que assegura toda a existência: "papa". Sempre que lhe vamos dar uma refeição lá começa ele: "papa, papa...."
Espero em breve poder partilhar com o mundo mais aventuras deste nosso tesouro. Até breve...
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